Eu não faço a minima ideia do que escrever, pois meu vocabulário foge quando teu nome vem em minha mente, mas eu sei que preciso, pois meu coração transborda de saudades e sentimentos aflorados os quais eu não posso controlar. Memórias, quem dera fossem inventadas, viajam em minha mente atordoada e atingem meu velho nosso, o passado de mangas arregaçadas, entediado e destruído.
Eu costumava sempre ir direto ao ponto apenas para não ter que voltar. Costumava ir pelos os cantos para não chegar no meio de nossa relação e a intenção nunca prolongou-se a me lembrar. Mas você estava sempre ali, como uma estrela que você observa todas as noites enquanto anda distraído voltando de um lugar qualquer, o lugar é o mesmo de sempre, mas não é importante então não lhe faz lembrá-lo. Ando assim meio desatinada, meio interligada a você mesmo sem querer... Caminho assim, um pouco fora de mim, sutilmente fora de minha alma, de forma singela fora do meu coração, e me ferindo sem querer, caminho no âmago do meu amor. Passos descompassados, caídos e alterados não respeitam o que quero. Na verdade, nada aqui dentro me respeita, meu coração nunca ouve meus conselhos e minha mente é tão hiperativa que nunca ao menos ouve o que digo. Deixe-me dormir um pouquinho, assim ó. Descansar, desligar-me do mundo, apagar para ver se essa história se apaga também. Deixe eu mentir para mim por alguns segundos para ter um sossego.
Eu costumava sempre ir direto ao ponto apenas para não ter que voltar. Costumava ir pelos os cantos para não chegar no meio de nossa relação e a intenção nunca prolongou-se a me lembrar. Mas você estava sempre ali, como uma estrela que você observa todas as noites enquanto anda distraído voltando de um lugar qualquer, o lugar é o mesmo de sempre, mas não é importante então não lhe faz lembrá-lo. Ando assim meio desatinada, meio interligada a você mesmo sem querer... Caminho assim, um pouco fora de mim, sutilmente fora de minha alma, de forma singela fora do meu coração, e me ferindo sem querer, caminho no âmago do meu amor. Passos descompassados, caídos e alterados não respeitam o que quero. Na verdade, nada aqui dentro me respeita, meu coração nunca ouve meus conselhos e minha mente é tão hiperativa que nunca ao menos ouve o que digo. Deixe-me dormir um pouquinho, assim ó. Descansar, desligar-me do mundo, apagar para ver se essa história se apaga também. Deixe eu mentir para mim por alguns segundos para ter um sossego.
Flávia Andrade
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