junho 28, 2012

Desobediência

 Eu não faço a minima ideia do que escrever, pois meu vocabulário foge quando teu nome vem em minha mente, mas eu sei que preciso, pois meu coração transborda de saudades e sentimentos aflorados os quais eu não posso controlar. Memórias, quem dera fossem inventadas, viajam em minha mente atordoada e atingem meu velho nosso, o passado de mangas arregaçadas, entediado e destruído.
  Eu costumava sempre ir direto ao ponto apenas para não ter que voltar. Costumava ir pelos os cantos para não chegar no meio de nossa relação e a intenção nunca prolongou-se a me lembrar. Mas você estava sempre ali, como uma estrela que você observa todas as noites enquanto anda distraído voltando de um lugar qualquer, o lugar é o mesmo de sempre, mas não é importante então não lhe faz lembrá-lo. Ando assim meio desatinada, meio interligada a você mesmo sem querer... Caminho assim, um pouco fora de mim, sutilmente fora de minha alma, de forma singela fora do meu coração, e me ferindo sem querer, caminho no âmago do meu amor. Passos descompassados, caídos e alterados não respeitam o que quero. Na verdade, nada aqui dentro me respeita, meu coração nunca ouve meus conselhos e minha mente é tão hiperativa que nunca ao menos ouve o que digo. Deixe-me dormir um pouquinho, assim ó. Descansar, desligar-me do mundo, apagar para ver se essa história se apaga também. Deixe eu mentir para mim por alguns segundos para ter um sossego.

Flávia Andrade

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