Ei, psiu. Vem cá, senta aqui perto e vem falar baixinho: vamos fugir. Vem suspirar ao meu lado sobre as bobagens que a gente diz, vem assim manhoso e eu me apaixono por você apenas mais uma vez. O café está esfriando, o guarda-roupas vazio esperando as vestes com seu perfume e você ainda não chegou. Vem pra cá e me diz por que às vezes me olha tanto, não é que eu me incomode com isso, mas o brilho dos seus olhos causam mais efeito quando está mais próximo dos meus, e principalmente quando sua boca está mais próxima da minha. Então vem explicar. Que dure horas, que dure dias, que você não vá mais embora. Acarinha meu rosto e cante como se fosse me ninar.
Pode mimar.
Pode amar.
Pode me namorar.
Estou carente do seu carinho, do seu amor, e sutilmente de você. Venha mais um dia e com seu encanto preencha o espaço do nosso abraço, incita a guerra entre a distância e nosso amor, permaneça aqui esta noite. Podemos nos deitar lá fora para observar a imensidão do nosso céu florido por estrelas. Sim, ele flore estrelas e você não ousa teimar. Flore como um dândi, flore como você floriu no nosso primeiro encontro.
Faça do nosso amor um céu florido tão quanto a própria imensidão e a gente tem a eternidade toda pra se amar. Vem, a eternidade é hoje. Hoje se repetindo mais uma vez a cada dia. Vem esta noite, amor.
Faça do nosso amor um céu florido tão quanto a própria imensidão e a gente tem a eternidade toda pra se amar. Vem, a eternidade é hoje. Hoje se repetindo mais uma vez a cada dia. Vem esta noite, amor.
Texto para a 95 edição Cartas do Projeto Bloínquês.
Flávia Andrade
Eita, que texto liindo. De vez em quando precisamos de algué só para nos abraçar, nos fazer sentir seguras.
ResponderExcluirBeiijos:)
http://cartasp-voce.blogspot.com.br/
Muito bom o texto!
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