Estou mais cuidadosa, repenso minhas palavras diversas vezes até chegar ao ponto em que ficará "leve" razoavelmente, porém enquanto insisto na mesma tecla, encontro os defeitos dela. E desisto de tudo, recomponho, mas deixo de lado novamente. Assim vou perdendo a voz, a vida própria. Perco e não supero, me acumulo de saudades minha, escrevo e transbordo em vão. Em meus passos estão as tonturas como devaneios insistentes e em tentativas de me levantar da cama reconheço o corpo velho de uma alma velha e mente velha, estou idosa com quinze anos. Ultrapasso-me.
Flávia Andrade
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