Flávia Andrade
julho 12, 2013
Melancolicamente só
Em minhas retinas as cenas de pessoas especiais indo embora são costumeiras, e quiçá, normais e abundantes. Minha voz grita pela solidão, mas meu coração se aquece somente quando alguém está por perto. Me agito e me irrito quando sou tocada, mas meus pés descalços e minhas mãos se enlaçam para um abraço, tarde demais. Todos já se foram, amigos e família, estou sozinha em um abismo de decepções. Só minhas. Antes eu tinha meus amigos, meus pais, meus primos, meus avós. Eram todos meus. Agora as únicas pessoas que possuo são minhas infelicidades e saudades que criaram vida de tão imensas que estavam.
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