julho 20, 2014

Escrevi um texto que ontem não era nada de mim, e hoje é exatamente o que sou. Estou nessas crises de não saber a que lugar pertenço, onde quero chegar e como devo ir. Então vou tentando achar identidade e sentido no que se escreve. Vou sendo, a princípio, um eu lírico, mas depois sou só eu. Primeiro escrevo, depois encaixo frases e se você olhar com jeitinho, como quem me conhece há anos, pode até entender melhor que sinto muito, não por mim, mas por amores, medos e dúvidas alheias. Que alguém tem me preocupado com aflições pessoais, que outro alguém tem uma história muito bonita e que às vezes o "você" sou eu. São misturas, bagunças resultantes de uma escritora extremamente desorganizada que mal sabe para onde vai com tamanha infinitude de palavras.

Flávia Andrade

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