setembro 21, 2014

Eu vou nessa viagem só. Música ensurdecendo enquanto o mundo lá fora nada ouve. Pouca bagagem, sustentos para um. Estrada só de ida e de mão única. Desconheço o caminho, a chance é exclusiva: desvendá-la. Dentes-de-leão serão libertos por só e tão somente meu sopro. Não aprendi, mas consertarei os problemas que ocorrerem no veículo, talvez eu precise apenas juntar peças. O grito, no vazio, é só meu, voz que ofusca qualquer cantor no som. Podem ser até guitarras e assovios. Não há procura, meus olhos não buscarão outro alguém, seguirei em frente sem desvios de atenção. Vou só, coragem acumulada e vento no rosto. Vou, mãos firmes e pés dançantes, ensaiados. Vou, há muita beleza nesse caminho.

Flávia Andrade

Foto: Eu vou nessa viagem só. Música ensurdecendo enquanto o mundo lá fora nada ouve. Pouca bagagem, sustentos para um. Estrada só de ida e de mão única. Desconheço o caminho, a chance é exclusiva: desvendá-la. Dentes-de-leão serão libertos por só e tão somente meu sopro. Não aprendi, mas consertarei os problemas que ocorrerem no veículo, talvez eu precise apenas juntar peças. O grito, no vazio, é só meu, voz que ofusca qualquer cantor no som. Podem ser até guitarras e assovios. Não há procura, meus olhos não buscarão outro alguém, seguirei em frente sem desvios de atenção. Vou só, coragem acumulada e vento no rosto. Vou, mãos firmes e pés dançantes, ensaiados. Vou, há muita beleza nesse caminho.

Flávia Andrade

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