junho 16, 2015

O que digo nos sonhos



    Não some da altura dos meus olhos que eu caio no precipício. De manhãzinha não se mova, não se levante da cama, não ligue o motor do carro, espere eu acordar. Eu prometo que faço um café e não ligo a tevê no telejornal. As paredes estão geladas pelo frio, a sensação térmica pode me tomar por inteiro se você for. Me aninha num abraço e não solta. Eu prometo que faço te cafuné e não te faço levantar antes das dez. 

Flávia Andrade

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