Te vejo. Me torno universo. O que sinto se expande de céu a céu, ao norte da boca, ao sul da queda das lágrimas de riso, aos pés no raso, ao corpo no profundo, à mente em órbita. Me torno estrela. De noite, de cinema, sol. Me torno mais do que sou, uma Flavia que vale por dez. Me torno mais do que você é, um nome gritante ecoando por meus paraísos. Me torno ilha e lua, cidade grande e sertão. O que tento dizer até agora é que por te ver viro todos os sentimentos do mundo, toda a vivacidade de ser. O que tento explicar é que sem você por perto sou a cabisbaixa na grande festa dos alegres, sou solidão. Vê se assim aparece mais vezes, pra eu sentir a imensidão do sentir. Te vejo e sorrio.
Flávia Andrade
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