O problema dos domingos é que tenho tardes e noites inteiras para deitar, seja no sofá, cama ou chão, e pensar sobre você. Você por completo. Os detalhes menores que somente meus olhos fechados e minhas lembranças distantes conseguem encontrar. E conforme as horas lentas passam, revivo as horas que não deveriam ter passado tão depressa. Eu dou risada sozinha mais uma vez das frases erradas e das piadas ruins, choro um pouco por alguns segundos que apenas transbordam, acrescento trilha-sonora ao que passamos e respiro bem fundo tentando recuperar os perfumes. A gente é vida real de segunda à sábado, e no domingo vira filme.
Flávia Andrade
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