dezembro 22, 2015

Outra fuga

    Pra lá eu vou. Sem nome nenhum, porque só os mortos têm nome e sobrenome reconhecidos lá pra fora do país. Eu vou ainda viva, ainda que embriagada demais para jurar vivacidade de consciência. Vou atravessar de mundo em mundo pra chegar numa rua só: a que vai me fazer feliz. A rua onde você escondeu seu corpo esguio, fingindo não querer mais nenhum abraço meu.

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