Porque eu preciso. Entre todas as coisas que não explico e as razões que não dou parecer nenhum, entre as ameaças de fugir para longe da sua incompreensão e de ficar para aguardar mais algum tempo até tudo passar, eu só sei que preciso. Porque as pessoas se constroem sobre amontoados e sob tumultos, a ponto de se perderem dentro de si mesmas, a ponto de não saberem mais quem são e o porquê. De toda forma, no ponto exato em que eu estava, você me achou no mapa e se aproximou. Porque você também precisa. Entre o que faço para te mandar para longe e o tanto que peço para não me ouvir quando digo bobagens, com paciência, continua por perto. E se as necessidades que sentimos, além daquelas mais naturais como sede e fome, são saciadas dia após dia, por que ir? Se em todas as voltas e retornos redescobrimos o que já sabemos desde o início: que a vida não vale muito se estamos andando sozinhos. Porque nós precisamos.
março 24, 2016
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