Sua princesinha (só porque você era um herói e me salvou de um castelo chamado vida) completou mais um ano de vida e pensa: Pra que vida se a morte já a marcou? Se a morte já o levou e tão longe foi que não posso te trazer de volta? Pra que vida? Se a morte já está comigo. Me desculpe por pensar essas bobagens, mas...
Se parássemos, sentássemos, em qualquer banco, e iniciássemos uma conversa... Ah, eu teria tanta coisa para contar. Dizer que os primeiros passos que me ensinou, levou-me a belos caminhos e as primeiras palavras que me disse completou muitos de meus textos. Pai, não quero tornar isso mais difícil do que já é, mas eu sinto tanto a sua falta.
Qualquer melodia, qualquer sorriso, qualquer um que não seja um simples qualquer. Pode me entender? Especialmente você, especialmente meu pai, não posso encontrar, nem ouvir, ver, sentir... Sentir você aqui perto de mim e confiar. Respirar aliviada e não precisar repetir essas palavras para que entenda que se está tão longe, preciso que se aproxime novamente, eu preciso de você!
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