Flávia Andrade
julho 20, 2014
Qualquer hora dessas encontro você por aí na rua em que andávamos. Quem sabe um dia a gente se tropeça e caio em você novamente, me derrubo no teu jogo. Encontro-te por ali e a gente se resolve e se complica, como sempre seremos uma discrepância não questionada. Não fique esperando, não programe encontro, deixa acontecer. Não me cerque com esses olhos de quem sabe o que vê e o que quer enxergar, olhe-me confuso e curioso. Deixa ser como será. Quem sabe um dia a gente se empurra e se amarra e me prendo a você, as tuas palavras e cantadas baratas. Assim revivemos algum filme dos noventa e seremos só nós dois como o amor de Lisbela e o prisioneiro. Vamos nos danar meio bêbados, meio loucos, como canções de velho rock. Podemos pegar nosso caminho para o inferno ou ao céu, como bem decidir. Se eu te encontro, encaixa tua música na minha. Alma solta que tem destino traçado sempre se embola e se enrosca com quem foi feito para ser e pertencer a um só.
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