Com o olhar atravessando a janela do meu quarto e alcançando a janela da sala dela, fitei-a escorada na parte de trás do sofá, conversando em seu celular e sorrindo. Por que ela nunca sorriu pra mim? Continuei olhando-a andando lentamente em círculos pela sala e soltando gargalhadas. O quão belo meus olhos enxergavam aquela cena? Eu estava me apaixonando, eu sabia disso.
Flávia Andrade
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