Quando os lados fossem opostos, para quem tanto viu um no outro o futuro, para onde seguiriam?
Entre dependência e auto suficiência, através de uma proposta silenciosa, andaram para seus novos rumos.
Se fosse realmente boa aquela liberdade, se fosse verdadeiramente tão dolorosa aquela solidão, se não lhes restasse saudade, se não lhes sobrasse prazer, que os ventos entortassem, que não necessitassem mais de acaso, voltariam com certeza imediata de que entre o fim que um sugere e o início que outro implora, tem um meio que não requer coisa alguma, simplesmente existe e se faz presente dentro deles.
E entre o silêncio lá fora e o tumulto no âmago, decidiriam o que discussão nenhuma poderia concluir.
— Flávia Andrade
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